quarta-feira, 2 de junho de 2010
Modos de Desflorestação
Existem vários modos de desflorestação, os quais vamos passar a referir:
• A desflorestação por abate e queima representa uma grande percentagem da desflorestação. Esta queima, de enormes proporções de floresta provoca uma enorme libertação de dióxido de carbono, provocando assim um enorme aumento do efeito de estufa.
Este modo de desflorestação geralmente é praticado por agricultores de pequena escala, após cultivar alguns anos, os solos passam a não suportar culturas, e começam a crescer muitas ervas, fazendo assim com que os agricultores abandonem os campos e procurem novos espaços onde irão fazer o mesmo.
• A desflorestação para a colheita de madeira é um das principais causas de desflorestação no sudoeste Asiático. Esta é uma colheita que na maior parte das vezes acaba por danificar mais a madeira do que extrai-la. No Pacifico da América do Norte os extractores de madeira, substituem as árvores abatidas por novas plantações ou então deixam que a área se regenere naturalmente. Quando a área afectada não recupera totalmente, ocorre a erosão e a degradação dos solos, podem mesmo a área tornar-se num deserto.
• A "libertação" dos solos para agricultura instalada, em solos inférteis, resulta apenas em ganhos a curto prazo. O abate de árvores bem realizado tem produzido bastantes lucros, através das plantações de borracha e de óleo de palma, que ajudam à conservação do solo, da água e a reduzem da biodiversidade do local.
• A "libertação" dos solos para plantação de florestas mais produtivas, em termos de quantidade de madeira produzida, tem sido muito significativa, apesar dos florestadores, terem a noção das imperfeições ambientais que ocorrem desta florestação apressada, isto porque, a totalidade da extensão florestal é composta pela mesma espécie de árvore, e todas têm a mesma idade, o que faz com que estas árvores não consigam reproduzir o ecossistema.
Este processo de desflorestação traz vantagens exclusivamente económicas, isto porque a madeira que é produzida tem toda a mesma idade e diâmetro tornando-se assim mais fácil a sua colheita.
As desvantagens já são muito mais e incluem a eliminação de florestas virgens de espécies nativas e dos habitats, a erosão em excesso e acaba por tornar a paisagem menos encantadora.
• O desimpedimento para pastagens foi uma das grandes causas de desflorestação nas florestas do Brasil e da América Central. Isto aconteceu devido ao patrocínio governamental para a criação de ranchos produtores de gado.
• O abate para madeira para a utilização com combustível (carvão vegetal) é um problema nas áreas da África, dos Himalaias e dos Andes.
• O desimpedimento de vastas áreas para colonização, mineração e exploração de óleo, na Indonésia e no Brasil. O governo colocava várias populações dos grandes centros nas florestas, para se instalarem ali.
• A construção de estradas, barragens e indústrias resulta directamente na desflorestação, pois para poderem construir tais empreendimentos por vezes é necessário o desimpedimento de grandes áreas de floresta.
Fontes: http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0018_altglobais/desflore.htm
http://mfcs1995.blogspot.com/
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3 comentários:
E em relação à indústria papeleira…Será que esta é benéfica ou prejudicial em termos de sustentabilidade ambiental?
As árvores são um recurso essencial para a produção de papel por outro lado, essa necessidade leva a indústria papeleira a plantar vastas extensões de eucaliptos, o que em certa medida pode ser visto como benéfico uma vez que estão a contribuir para a florestação de uma área mas que posteriormente deverá ser utilizada.
A Associação da Indústria papeleira (CEPSA) salienta que a indústria de pasta e papel é um sector estruturante para a economia nacional representando mais de 3% das exportações de bens e gerando milhares de postos de trabalho. Defende ainda que é responsável pelo desenvolvimento e valorização da floresta nacional caracterizando-se por ser um sector com práticas de referência a nível mundial no domínio da preservação ambiental.
Segundo a CEPI, para além da criação de riqueza e das centenas de milhar de postos de trabalho que assegura directa e indirectamente esta indústria assume-se como um exemplo para outras indústrias quanto a situações tão emergentes como a mitigação dos efeitos das alterações climáticas, a gestão sustentável dos recursos florestais ou o recurso a fontes renováveis de energia.
Associação da Indústria Papeleira. Manifesto europeu para salvaguardar o futuro -
Indústria papeleira pede alteração de políticas a Bruxelas
Disponível em: http://www.celpa.pt/
Será possível considerar-se como uma actividade sustentável e que contribui para uma gestão sustentável dos recursos florestais?
Desde já, parabéns pelo vosso blogue!
Está bastante completo e muito bem estruturado, o que facilita imenso a apreensão de novos conhecimentos.
No entanto gostaríamos que nos esclarecessem uma questão.
Já percebemos que existem essencialmente dois tipos de desflorestação: A desflorestação por abate e queima, e a desflorestação para a colheita de madeira. No entanto e após ler-mos o que escreveram acerca desta temática, ficámos com a sensação de que a desflorestação como referem: “é praticado por agricultores de pequena escala”. No entanto, todos nós, quando ouvimos falar deste tipo de abate de árvores, a imagem com que imediatamente nos deparamos é a de uma imensa quantidade de área verde a inflamar-se. Será que efectivamente não é este o tipo de desflorestação mais frequente no nosso país?
Ana Aniceto, Andreia Completo, Inês Dias, Joana Pereira, Joana Simões.
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