Perante um tema tão controverso, foi-nos dificultada a tomada de decisão, pois dependendo do sector as vantagens podem superar as desvantagens e vice-versa.
Se por um lado, o papel, os móveis e a lenha nos trazem qualidade de vida, por outro, o aumento dos gases de efeito de estufa, a erosão dos solos e a redução da biodiversidade, são desvantagens da sua prática.
Em suma o grupo considerou que nesta temática não consegue obter uma opinião concreta (sim/não).
quinta-feira, 17 de junho de 2010
Desflorestação em vídeo...
O vídeo não é da nossa autoria, porém achámos interessanate incluí-lo como breve conclusão do tema.
Indústria Papeleira
O sector da indústria papeleira, quando comparado lado a lado com outros sectores, tem uma diferença abismal em termos de poluição. Com apenas 1,9% das emissões de Gases de Efeito de Estufa e 21,4 toneladas de CO2, este sector encontra-se bem distante do poluente sector do ferro e do aço, que ostenta umas impressionantes 142,6 toneladas de CO2, segundo dados da CELPA.
Por outro lado, também não poderemos por em causa a sua sustentabilidade se nos debruçarmos na questão do consumo de combustíveis, já que este sector apenas consome 5,9% do total nacional. Este sector apresenta-se, ainda, como o maior produtor industrial de electricidade “verde”, representando uma fatia de 3,6% sobre o total produzido no nosso país. Estes valores fazem ainda com que este segmento económico se torne praticamente auto-suficiente no consumo de energia, já que 88% da energia consumida é produzida internamente por cogeração, sendo essencialmente através de biomassa.
No terreno, o caso afigura-se igualmente bem posicionado nesta selva de correntes de opinião que são as questões ambientais, com os eternos descontentes, os que não têm consciência ambiental e os que tentam equilibrar os pratos da balança. Cerca de 77% da área gerida é Eucalipto, o que corresponde a 154000ha de floresta. Esta enorme mancha verde remove da atmosfera 3 a 4 milhões de toneladas de CO2 por ano, consolidando assim uma importância estratégica que o sector necessita, facto que lhe vale ao processo de certificação de Gestão Ambiental Sustentável.
Importa por fim salientar que todos os produtos da Indústria Papeleira, num âmbito global, evitaram a emissão de 7 108 453 toneladas de CO2 em 2004, data dos quais constam os últimos dados obtidos.
Fontes:
http://www.celpa.pt/
Por outro lado, também não poderemos por em causa a sua sustentabilidade se nos debruçarmos na questão do consumo de combustíveis, já que este sector apenas consome 5,9% do total nacional. Este sector apresenta-se, ainda, como o maior produtor industrial de electricidade “verde”, representando uma fatia de 3,6% sobre o total produzido no nosso país. Estes valores fazem ainda com que este segmento económico se torne praticamente auto-suficiente no consumo de energia, já que 88% da energia consumida é produzida internamente por cogeração, sendo essencialmente através de biomassa.
No terreno, o caso afigura-se igualmente bem posicionado nesta selva de correntes de opinião que são as questões ambientais, com os eternos descontentes, os que não têm consciência ambiental e os que tentam equilibrar os pratos da balança. Cerca de 77% da área gerida é Eucalipto, o que corresponde a 154000ha de floresta. Esta enorme mancha verde remove da atmosfera 3 a 4 milhões de toneladas de CO2 por ano, consolidando assim uma importância estratégica que o sector necessita, facto que lhe vale ao processo de certificação de Gestão Ambiental Sustentável.
Importa por fim salientar que todos os produtos da Indústria Papeleira, num âmbito global, evitaram a emissão de 7 108 453 toneladas de CO2 em 2004, data dos quais constam os últimos dados obtidos.
Fontes:
http://www.celpa.pt/
quarta-feira, 2 de junho de 2010
Consequências da Desflorestação
A Desflorestação foi durante muitos anos vista como impulsionadora do desenvolvimento da economia de um país, visto que com ela se liquida o "capital" de uma floresta, abrindo caminho para outras formas de lucro, como a produção de comida, matéria-prima, energia ou construção de infra-estruturas. Porém, a partir da desflorestação também advêm aspectos negativos como a erosão dos solos, a destabilização das bacias hidrográficas (resultando em secas e inundações), redução da biodiversidade e o aumento do efeito de estufa (remoção do dióxido de carbono).
Seguidamente serão apresentadas algumas desvantagens da desflorestação:
1. Aumento do Efeito de Estufa
Na fotossíntese as árvores consomem dióxido de carbono e produzem oxigénio, logo ao serem cortadas ou queimadas em quantidades tão elevadas os níveis de dióxido de carbono aumentarão e os de oxigénio (de que tanto necessitamos para viver) irão diminuir, destruindo uma das defesas vitais contra o efeito de estufa e consequentemente agravando o problema do aquecimento global.
2. Erosão dos solos
A erosão dos solos é basicamente a destruição dos solos tornando-os inférteis. A erosão dos solos é provocada por agentes erosivos como a água, o vento e a chuva, que destroem as estruturas do solo.
As florestas desempenham um papel importante neste aspecto pois a sua cobertura vegetal diminui a exposição dos solos a esses agentes tornando-os mais produtivos. Sem esta acção protectora por parte da cobertura vegetal, a escorrência das águas à superfície não será dificultada, aumentando a acção de desgaste e de transporte das camadas superficiais dos solos (arrastamento dos minerais para outros locais).
Uma vez que, a principal fonte de nutrientes reside na vegetação, os solos perderão grande parte da sua fertilidade, tornando-se menos produtivos.
3. Destabilização das bacias hidrográficas
As bacias hidrográficas de um curso de água são todo o terreno que escoa a água para esse mesmo curso de água.
As plantas, especialmente as de grande porte, têm um papel fundamental quando se sucedem chuvas intensas, pois estas absorvem grandes quantidades de água, escoando menos quantidade para os cursos de água. Deste modo, a desflorestação diminui a quantidade de água absorvida e provoca um aumento do escoamento da água proveniente da chuva, que se traduzirá numa grande destabilização das bacias hidrográficas. Esta destabilização pode provocar inundações/cheias.
4. Redução da biodiversidade
A biodiversidade é responsável pela variedade de genes existentes no mundo, sendo estes necessários para a produção de medicamentos que podem ajudar a tratar numerosas doenças, alimentos e outros produtos.
A desflorestação tem um grande impacto ao nível da biodiversidade pois destrói habitats pondo em causa a vida de muitas espécies de animais e plantas, podendo mesmo levar à sua extinção.
Além disso, a desflorestação revela-se um enorme problema para a fauna, nomeadamente se for efectuada pelas queimadas, através das quais as elevadas temperaturas destroem muitas vezes os microrganismos, como bactérias e fungos, indispensáveis para a decomposição da matéria orgânica em húmus.
5. Alterações climatéricas
As florestas geram um grande volume de nuvens daí se pensar que estas têm um papel primordial na distribuição do aquecimento solar em todo o mundo.
A desflorestação irá provocar a diminuição da humidade atmosférica, alterando o clima e, consequentemente, o regime de pluviosidade. Esta alteração ao nível da pluviosidade determina a ocorrência de inundações e de secas.
6. Desaparecimento de culturas
As consequências sociais da desflorestação são imensas, algumas com um impacto devastador a longo termo. Por exemplo, para algumas comunidades índias, a chegada da civilização significou a destruição do seu estilo de vida tradicional e das instituições sociais, o que levou em alguns casos, a confrontos violentos. Ao entrarem em contacto com outros povos os Índios perderam hábitos importantes que os tinham acompanhado desde sempre.
7. Alterações do ciclo hidrológico
A desflorestação afecta o ciclo hidrológico, ou seja, o ciclo da água.
As plantas têm um papel importante na devolução da água proveniente da atmosfera através da transpiração, porém também precisam da água para várias funções como a fotossíntese e regular a sua temperatura com a transpiração. Estas ao transpirarem libertam moléculas de vapor de água para a atmosfera e fazendo isto ciclicamente, contribuem para a eficácia do ciclo da água.
Ao verificar-se a desflorestação, não poderá ocorrer esta etapa do ciclo da água, havendo uma ruptura no ciclo hidrológico.
Fontes:
http://incendios.blogs.sapo.pt/arquivo/103888.html
http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=4399
http://disciplinex.wordpress.com/2008/07/11/desflorestacao-afecta-a-geosfera-hidrosfera-e-atmosfera/
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0018_altglobais/desflore.htm
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0016_altglobais/efeitos.htm
Seguidamente serão apresentadas algumas desvantagens da desflorestação:
1. Aumento do Efeito de Estufa
Na fotossíntese as árvores consomem dióxido de carbono e produzem oxigénio, logo ao serem cortadas ou queimadas em quantidades tão elevadas os níveis de dióxido de carbono aumentarão e os de oxigénio (de que tanto necessitamos para viver) irão diminuir, destruindo uma das defesas vitais contra o efeito de estufa e consequentemente agravando o problema do aquecimento global.
2. Erosão dos solos
A erosão dos solos é basicamente a destruição dos solos tornando-os inférteis. A erosão dos solos é provocada por agentes erosivos como a água, o vento e a chuva, que destroem as estruturas do solo.
As florestas desempenham um papel importante neste aspecto pois a sua cobertura vegetal diminui a exposição dos solos a esses agentes tornando-os mais produtivos. Sem esta acção protectora por parte da cobertura vegetal, a escorrência das águas à superfície não será dificultada, aumentando a acção de desgaste e de transporte das camadas superficiais dos solos (arrastamento dos minerais para outros locais).
Uma vez que, a principal fonte de nutrientes reside na vegetação, os solos perderão grande parte da sua fertilidade, tornando-se menos produtivos.
3. Destabilização das bacias hidrográficas
As bacias hidrográficas de um curso de água são todo o terreno que escoa a água para esse mesmo curso de água.
As plantas, especialmente as de grande porte, têm um papel fundamental quando se sucedem chuvas intensas, pois estas absorvem grandes quantidades de água, escoando menos quantidade para os cursos de água. Deste modo, a desflorestação diminui a quantidade de água absorvida e provoca um aumento do escoamento da água proveniente da chuva, que se traduzirá numa grande destabilização das bacias hidrográficas. Esta destabilização pode provocar inundações/cheias.
4. Redução da biodiversidade
A biodiversidade é responsável pela variedade de genes existentes no mundo, sendo estes necessários para a produção de medicamentos que podem ajudar a tratar numerosas doenças, alimentos e outros produtos.
A desflorestação tem um grande impacto ao nível da biodiversidade pois destrói habitats pondo em causa a vida de muitas espécies de animais e plantas, podendo mesmo levar à sua extinção.
Além disso, a desflorestação revela-se um enorme problema para a fauna, nomeadamente se for efectuada pelas queimadas, através das quais as elevadas temperaturas destroem muitas vezes os microrganismos, como bactérias e fungos, indispensáveis para a decomposição da matéria orgânica em húmus.
5. Alterações climatéricas
As florestas geram um grande volume de nuvens daí se pensar que estas têm um papel primordial na distribuição do aquecimento solar em todo o mundo.
A desflorestação irá provocar a diminuição da humidade atmosférica, alterando o clima e, consequentemente, o regime de pluviosidade. Esta alteração ao nível da pluviosidade determina a ocorrência de inundações e de secas.
6. Desaparecimento de culturas
As consequências sociais da desflorestação são imensas, algumas com um impacto devastador a longo termo. Por exemplo, para algumas comunidades índias, a chegada da civilização significou a destruição do seu estilo de vida tradicional e das instituições sociais, o que levou em alguns casos, a confrontos violentos. Ao entrarem em contacto com outros povos os Índios perderam hábitos importantes que os tinham acompanhado desde sempre.
7. Alterações do ciclo hidrológico
A desflorestação afecta o ciclo hidrológico, ou seja, o ciclo da água.
As plantas têm um papel importante na devolução da água proveniente da atmosfera através da transpiração, porém também precisam da água para várias funções como a fotossíntese e regular a sua temperatura com a transpiração. Estas ao transpirarem libertam moléculas de vapor de água para a atmosfera e fazendo isto ciclicamente, contribuem para a eficácia do ciclo da água.
Ao verificar-se a desflorestação, não poderá ocorrer esta etapa do ciclo da água, havendo uma ruptura no ciclo hidrológico.
Fontes:
http://incendios.blogs.sapo.pt/arquivo/103888.html
http://forum.netxplica.com/viewtopic.php?t=4399
http://disciplinex.wordpress.com/2008/07/11/desflorestacao-afecta-a-geosfera-hidrosfera-e-atmosfera/
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0018_altglobais/desflore.htm
http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0016_altglobais/efeitos.htm
Modos de Desflorestação
Existem vários modos de desflorestação, os quais vamos passar a referir:
• A desflorestação por abate e queima representa uma grande percentagem da desflorestação. Esta queima, de enormes proporções de floresta provoca uma enorme libertação de dióxido de carbono, provocando assim um enorme aumento do efeito de estufa.
Este modo de desflorestação geralmente é praticado por agricultores de pequena escala, após cultivar alguns anos, os solos passam a não suportar culturas, e começam a crescer muitas ervas, fazendo assim com que os agricultores abandonem os campos e procurem novos espaços onde irão fazer o mesmo.
• A desflorestação para a colheita de madeira é um das principais causas de desflorestação no sudoeste Asiático. Esta é uma colheita que na maior parte das vezes acaba por danificar mais a madeira do que extrai-la. No Pacifico da América do Norte os extractores de madeira, substituem as árvores abatidas por novas plantações ou então deixam que a área se regenere naturalmente. Quando a área afectada não recupera totalmente, ocorre a erosão e a degradação dos solos, podem mesmo a área tornar-se num deserto.
• A "libertação" dos solos para agricultura instalada, em solos inférteis, resulta apenas em ganhos a curto prazo. O abate de árvores bem realizado tem produzido bastantes lucros, através das plantações de borracha e de óleo de palma, que ajudam à conservação do solo, da água e a reduzem da biodiversidade do local.
• A "libertação" dos solos para plantação de florestas mais produtivas, em termos de quantidade de madeira produzida, tem sido muito significativa, apesar dos florestadores, terem a noção das imperfeições ambientais que ocorrem desta florestação apressada, isto porque, a totalidade da extensão florestal é composta pela mesma espécie de árvore, e todas têm a mesma idade, o que faz com que estas árvores não consigam reproduzir o ecossistema.
Este processo de desflorestação traz vantagens exclusivamente económicas, isto porque a madeira que é produzida tem toda a mesma idade e diâmetro tornando-se assim mais fácil a sua colheita.
As desvantagens já são muito mais e incluem a eliminação de florestas virgens de espécies nativas e dos habitats, a erosão em excesso e acaba por tornar a paisagem menos encantadora.
• O desimpedimento para pastagens foi uma das grandes causas de desflorestação nas florestas do Brasil e da América Central. Isto aconteceu devido ao patrocínio governamental para a criação de ranchos produtores de gado.
• O abate para madeira para a utilização com combustível (carvão vegetal) é um problema nas áreas da África, dos Himalaias e dos Andes.
• O desimpedimento de vastas áreas para colonização, mineração e exploração de óleo, na Indonésia e no Brasil. O governo colocava várias populações dos grandes centros nas florestas, para se instalarem ali.
• A construção de estradas, barragens e indústrias resulta directamente na desflorestação, pois para poderem construir tais empreendimentos por vezes é necessário o desimpedimento de grandes áreas de floresta.
Fontes: http://campus.fct.unl.pt/afr/ipa_9899/grupo0018_altglobais/desflore.htm
http://mfcs1995.blogspot.com/
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